1. Teste do Olhinho
Objetivo: Detectar doenças oculares no recém-nascido.
O teste do olhinho é um exame indolor, realizado ainda na maternidade, com um oftalmoscópio que projeta luz nos olhos do bebê. Ele permite identificar problemas como catarata congênita, glaucoma e retinoblastoma, garantindo que a visão da criança se desenvolva de forma saudável.
Indicação: Realizado logo após o nascimento ou na primeira consulta pediátrica.
2. Teste de Motilidade Ocular
Objetivo: Avaliar a força e o controle dos músculos oculares.
Esse exame analisa a capacidade dos olhos de se moverem juntos e de forma coordenada, ajudando a detectar problemas como estrabismo ou dificuldade de convergência, que podem afetar a visão e causar cansaço visual e dor de cabeça.
Indicação: Exame de rotina ou para pessoas com visão dupla, dores de cabeça frequentes ou dificuldades de concentração.
3. Exame de Refração
Objetivo: Avaliar o grau de visão e a necessidade de correção óptica.
O exame de refração, ou teste de Snellen, é utilizado para diagnosticar miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia. Com ele, o oftalmologista determina a necessidade de óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa para correção da visão.
Indicação: Para quem apresenta dificuldades de foco, seja de perto ou de longe.
4. Exame de Campo Visual
Objetivo: Analisar o campo visual central e periférico.
A campimetria, ou exame de campo visual, é crucial no diagnóstico e acompanhamento do glaucoma, além de outras doenças como retinopatia diabética e tumores oculares. Ele permite avaliar a visão periférica e central, identificando alterações no campo visual.
Indicação: Para pacientes com dor nos olhos ou condições como glaucoma, hipertireoidismo, esclerose múltipla e diabetes.
5. Topografia da Córnea
Objetivo: Avaliar a forma e a espessura da córnea.
A topografia corneana mede a curvatura da córnea, identificando deformações como o ceratocone. Esse exame é importante no pré e pós-operatório de cirurgias oftalmológicas, como as de catarata, miopia e transplante de córnea.
Indicação: Quando há suspeita de deformações na córnea ou para avaliação cirúrgica.
6. Exame de Fundo de Olho
Objetivo: Avaliar a retina, nervo óptico e vasos sanguíneos oculares.
A fundoscopia ou mapeamento de retina permite ao oftalmologista observar detalhes das artérias e veias do olho, ajudando a identificar doenças como retinopatia diabética e degeneração macular. Esse exame também pode detectar doenças sistêmicas que afetam a visão.
Indicação: Anualmente após os 40 anos, especialmente para quem tem diabetes ou hipertensão.
7. Teste de Ishihara
Objetivo: Diagnosticar daltonismo e problemas de percepção de cores.
O teste de Ishihara é utilizado para avaliar a capacidade de distinguir entre cores. Realizado com cartões que apresentam imagens em diferentes tons, ele é ideal para identificar daltonismo em crianças e adultos.
Indicação: Para crianças e adultos com suspeita de dificuldades de percepção de cores.
8. Teste OCT (Tomografia de Coerência Óptica)
Objetivo: Observar estruturas detalhadas do olho, como retina e nervo óptico.
O teste OCT utiliza luz para produzir imagens detalhadas das camadas do olho, sendo essencial no diagnóstico de glaucoma, degeneração macular e retinopatia diabética. Ele também é indicado para o acompanhamento pós-operatório de cirurgias oftalmológicas.
Indicação: Quando há suspeita de doenças oculares relacionadas à retina e ao vítreo, especialmente em pacientes diabéticos.
Conclusão
Os exames oftalmológicos são essenciais para manter a saúde ocular em dia e prevenir problemas de visão que, se não tratados, podem levar a complicações graves. Consultas regulares com o oftalmologista, aliadas aos exames corretos, ajudam a garantir uma visão saudável em todas as fases da vida.